No último sábado, 15, o elenco do musical Palavra de Mulher recebeu a equipe de reportagem e os membros da diretoria do Sindpd para agradável bate-papo sobre o espetáculo que dá vida às intrigantes personagens femininas das canções de Chico Buarque.
Neste encontro, Lucinha Lins, Tânia Alves e Virgínia Rosa falaram sobre o importante papel social exercido pelas mulheres e, ainda, aproveitaram a ocasião para convidar as associadas à exibição exclusiva organizada pelo Sindicato no próximo dia 22, às 18 e 21h, em celebração ao Dia Internacional da Mulher.
De acordo com a diretora Maria de Lourdes Claro, a escolha do espetáculo para homenagear as trabalhadoras de TI obedeceu a critérios rigorosos. "Todo ano temos essa preocupação em levar às associadas uma programação especial. É uma data em que fazemos o possível para agradá-las. O mundo precisa evoluir e realmente valorizar a mulher, mas, ao menos neste dia, conseguimos celebrar sua importância", afirmou a diretora.
Para Isabella Tsai Kawase, o musical certamente corresponderá à expectativa das convidadas. "As atrizes são maravilhosas, assim como a peça. Acredito que as associadas vão gostar bastante, pois o espetáculo permite voltar no tempo e relembrar momentos", destacou a diretora.
Com duração de 80 minutos, a peça traduz a complexidade do universo feminino em 24 interpretações sutis das mulheres, apresentadas em composições de Chico Buarque. "Ele realmente conseguiu captar todas as nuances desses seres tão complexos e estranhos que somos. E tem também a parte visceral da mulher. As músicas falam de várias situações, de encontros a abandonos. É uma delícia viver essas emoções que todas temos", disse a atriz Tânia Alves.
Questionada sobre a relação do musical com o cotidiano da mulher, a cantora Virgínia Rosa destacou que a peça reforça a singularidade de gostos e comportamentos própria da natureza feminina. "O espetáculo é uma grande surpresa. Cada canção sugere uma personagem que, de alguma maneira, emociona os convidados. Afinal, nos mulheres não temos uma única maneira de ser; temos outras que, de repente, não podem vir à tona. É muito bom representar as mulheres", concluiu Virgínia.
A propósito da desigualdade enfrentada pelas mulheres, e certa de que caminhamos para cenário mais equilibrado, Lucinha Lins encerrou a entrevista com conclusões otimistas. "Existe uma paciência nas mulheres diferente da maioria dos homens. Essa paciência faz com que as coisas evoluam e se igualem. É preciso respeitar a grande diferença em ser homem e a grande diferença em ser mulher", ponderou a atriz.
Confira vídeo em que as atrizes convidam para o espetáculo:
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