Questionada, a prefeitura afirma que não há pendências com a Coderp. "A questão envolvendo os funcionários da empresa e empresas que prestam serviços a Coderp são de responsabilidade da companhia e a prefeitura não tem nenhuma relação com a questão", diz.
A Prefeitura de Ribeirão é acusada de dar calote na Coderp, o que teria levado a companhia a mergulhar em uma crise financeira.
Até um dossiê foi entregue ao Ministério Público no qual a Coderp tenta provar ter sofrido um calote oficial do governo Dárcy Vera (PSD) em torno de R$ 10 milhões.
A dívida refere-se a contratos de serviços prestados e faturados em 2012 a diversas secretarias do Palácio do Rio Branco pela empresa de economia mista.
O Ministério Público chegou a abrir um inquérito civil público para apurar o caso no início do ano.
Em relação as possíveis dívidas, a Prefeitura diz que não há pendências com a companhia de tecnologia.
"A empresa presta serviços à prefeitura, por meio de diversos contratos, e os valores variam de acordo com os serviços prestados", consta em nota oficial.
Membro da Comissão de Finanças, a vereadora Gláucia Berenice (PSDB), quer reunião para discutir os problemas.
Com os R$ 240 mil, que é considerado dinheiro público, já que a Coderp tem como sua principal fonte de renda os repasses do Executivo, o montante é equiparado a valores de investimentos previstos para a população.
Um exemplo é o pregão aberto pelo Executivo para a limpeza de três mil poços de visita. O valor estimado é de R$ 58.870,00. Com os R$ 240 mil, a prefeitura poderia limpar pouco mais de 12 mil locais.
Uma outra licitação prevê ainda a substituição de três mil tampas de boca de lobo por R$ 198,9 mil.
O valor da multa a ser paga pela Coderp é superior ao que a prefeitura prevê aplicar na reforma da UBS (Unidade Básica de Saúde), no bairro João Rossi, zona Sul de Ribeirão.
A administração da prefeita Dárcy Vera (PSD) abriu licitação para contratação de empresa para a obra e estima despesa de R$ 187.404,86.
Fonte: Jornal A Cidade
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