Na manhã desta sexta-feira, 27, o vice-presidente do Sindpd, João Antonio Nunes, e o diretor Edison Galli, estiveram reunidos com representantes da Prodam e os integrantes da Diretoria de Participação (Dipar) da empresa, do Conselho de Representantes dos Empregados da Prodam (CREP) e da comissão de funcionários para negociar a aprovação do Acordo Coletivo Complementar de Trabalho (ACCT) 2015, cujas pautas receberam a aprovação unânime da categoria há algumas semanas.
Longe de apresentar disposição a uma real contraproposta, os representantes da estatal pronunciaram-se apenas sobre as cláusulas financeiras, oferecendo reajuste de 7% para estes benefícios. De acordo com o diretor de Administração e Finanças, José Mauro Gomes, qualquer possibilidade de avanço nas demais cláusulas depende de acordo com a Junta Orçamentária Financeira (JOF), que atua como força consultiva e deliberativa das políticas públicas de planejamento, orçamento, gestão e finanças no Estado.
O administrador também falou sobre o impacto das reivindicações para a economia da empresa. A negativa similar foi aplicada na solicitação dos 3% para a recuperação das perdas salariais em anos anteriores.
Para a diretoria do Sindpd e a comissão de negociação, ainda há muito que ser discutido com os representantes da companhia, já que os argumentos apresentados não esgotam a percepção do Sindicato à busca de um Acordo Coletivo Complementar de Trabalho que privilegie a classe trabalhadora. "Há anos negociamos na Prodam e, nesta jornada, sempre nos foi dito sobre a impossibilidade do avanço. Estamos mais do que dispostos a buscar conciliação, desde que esta atenda as necessidades dos trabalhadores", afirmou o vice-presidente João Antonio Nunes.
A segunda rodada de negociação, para analisar cláusula a cláusula as contrapropostas, será na próxima sexta-feira (06/03), às 10h30.
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