Antes da exibição de "Meu passado me condena", presidente reforçou o compromisso da entidade com as trabalhadoras
Após registro recorde de inscrições, aproximadamente 600 associadas e seus acompanhantes compareceram ao Teatro Shopping Frei Caneca para a exibição da peça "Meu passado me condena", que conta com a atuação dos humoristas Fábio Porchat e Miá Mello. Os atores constroem a narrativa de um casal em iminência de sua lua de mel, que começa a relembrar as histórias com seus respectivos "exs" em uma grandiosa e divertida DR.
Idealizada em celebração ao Dia Internacional da Mulher, a programação faz parte da agenda de compromissos do Sindpd em prol da valorização da mulher. Antes da abertura do espetáculo, o presidente Antonio Neto falou às sócias sobre as metas do Sindicato para contribuir com a organização das trabalhadoras.
"Temos procurado fazer, a cada ano, ações em resgate ao 8 de março e para celebrar a organização da mulheres. Mas nós não queremos fazer só este tipo de atividade cultural, precisamos também aparelhar as trabalhadoras; discutir os problemas específicos delas no trabalho e seu crescimento profissional", afirmou o Neto.
De acordo com o presidente, o Sindpd realizará este ano o 1º Encontro da Mulher Trabalhadora de Tecnologia da Informação para contribuir de forma mais intensa à consolidação de políticas que valorizem as profissionais que tanto têm feito pela categoria. "Estamos no ano de fazer o empoderamento das mulheres, afinal, 45% dos trabalhadores de TI do estado de São Paulo são mulheres. Nada mais justo do que contribuirmos com sua organização. Será um dia para discutir os problemas que elas enfrentam no cotidiano da profissão", destacou.
A respeito da atuação do Sindicato em benefício das trabalhadoras, as associadas que compareceram ao espetáculo ressaltaram a importância de uma atuação mais intensa às pautas femininas. "Na minha equipe só tem duas mulheres dentro de um conjunto de 20. O Sindicato tem ajudado a valorizar a mulher tanto nesses eventos quanto em qualquer apoio que precisamos, mas ainda tem que fazer mais para que a mulher consiga ganhar igual. Já avançamos bastante, mas precisamos de mais", apontou a associada Luciana Siqueira Araújo, que há 20 anos trabalha na Prodesp.
Já para Vera Lúcia Afonso, funcionária da Digital Pages Publicações Eletrônicas, as perspectivas para a consolidação de novas conquistas é sempre maior. "Pelo que eu acompanho do Sindpd, vejo que cada ano que passa está melhorando mais", disse.
Segundo a sócia Maria José Brandão Luiz, da Bit Tecnologia, o Sindicato tem conseguido destacar sua atuação ante os demais representantes da classe trabalhadora. "Acho que o Sindpd está tentando ajudar as pessoas, porque eu vejo sindicatos muito parados. Até mesmo conversando com o pessoal do RH eles falam: ""poxa, meu sindicato não tem isso, não corre atrás daquilo"". Eu percebi que nosso Sindicato busca mesmo, corre atrás e tenta motivar as pessoas", ressaltou.
O casal Juliana Gonzaga de Carvalho Iori de Freitas e Ricardo Iori de Freitas destacou a presença da Entidade. Para ela, que trabalha há quatro anos na HP, o Sindicato tem se mostrado bastante atento às urgências dos trabalhadores. "O Sindpd sempre está ajudando. Ajudou meu marido quando ele saiu da empresa. É o único Sindicato que coloca o profissional junto em tudo o que ele vai fazer. Por exemplo, na festa de final de ano eles explicam tudo o que está acontecendo. Eu acho muito bom esse apoio", ressaltou Juliana.
Ricardo de Freitas, hoje ex-associado e atual funcionário da IBM, também corroborou com as impressões da parceira. "Eu era associado ao Sindicato, e quando eu fui fazer minha homologação eles fizeram todas as contas para mim, inclusive viram um gap [disparidade] que eu não tinha visto. Agora estou no sindicato dos comerciários e percebi uma diferença bem grande, por exemplo, no dissídio; no Sindpd até reclamávamos, mas era de barriga cheia", concluiu.
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