Na tarde do dia 8, o presidente do Sindpd, Antonio Neto, o vice João Antonio Nunes e o diretor Edison Galli estiveram na Prodam (Empresa de Tecnologia da Informação e Comunicação do Município de São Paulo) para apresentar aos trabalhadores da companhia o Projeto de Lei Complementar 257/2016, que propõe a renegociação das dívidas dos governos estaduais, capitais e do Distrito Federal com a União em troca de enormes prejuízos aos servidores públicos. Participaram da reunião representantes da Diretoria de Participação (Dipar), do Conselho de Representação dos Empregados da Prodam (CREP), da São Paulo Transporte (SP Trans), São Paulo Urbanismo (SP Urbanismo) e da Companhia Metropolitana de Habitação de São Paulo (Cohab).
Antonio Neto explicou aos representantes que o PLP 257 promove a degradação do serviço público, colocando em risco o emprego dos servidores brasileiros. "O Governo mandou para o Congresso o PLP, que prevê a renegociação da dívida pública dos estados e municípios através da arrecadação de recursos das empresas públicas, mas, em contrapartida, coloca em prejuízo o emprego dos servidores, uma vez que o projeto incentiva a privatização, o congelamento dos salários, a redução da folha de pagamento, suspensão de concursos, a limitação da progressão funcional e a redução de indenizações, além da elevação da contribuição previdenciária de 11% para 14%", criticou.
Neto alertou também sobre a necessidade da união de forças para promover uma mobilização contra o arrocho fiscal. "Os trabalhadores não têm consciência do que está para acontecer e precisamos, de alguma maneira, mobilizar toda categoria. Nós já assistimos esse filme com o Covas, quando ele vendeu empresas estatais. E novamente os trabalhadores não podem pagar pelo arrocho fiscal", afirmou.
Está prevista para hoje, 11, às 15 horas, uma nova reunião na sede do Sindicato para discutir as estratégias que serão adotadas para a mobilização contra o PLP 257, a ser realizada no dia 13 de abril em todo o País. "A CSB [Central dos Sindicatos Brasileiros] realizará um ato nacional contra o PLC em Brasília, e nossa ideia também é promover uma mobilização no mesmo dia em São Paulo", concluiu Neto.
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