O Sindpd, em ação conjunta com a Diretoria de Participação (Dipar) e o Conselho de Representação dos Empregados da Prodam (CREP), realizaram, na manhã desta quarta-feira, 13, ação de panfletagem para apresentar aos trabalhadores da companhia o Projeto de Lei Complementar 257/2016, que propõe a renegociação das dívidas dos estados e do Distrito Federal em troca de enormes prejuízos aos servidores públicos.
João Antonio Nunes, vice-presidente do Sindpd, participou da ação e alertou os trabalhadores sobre os prejuízos que o PLP traz ao servidor público, já que propõe o congelamento dos salários, a redução da folha de pagamento, suspensão de concursos e também incentiva a privatização das empresas estatais. "Seria muito bom renegociarem as dívidas dos governos com a União, mas o trabalhador não pode ser prejudicado. O problema do PLP está na contrapartida, que traz aos servidores grandes prejuízos", explicou.
O vice-presidente também alertou os servidores que unir forças nesse momento é fundamental para que a categoria consiga barrar a votação do projeto e pedir a desvinculação da matéria que se refere à dívida. "Precisamos unir forças para derrubar o PLP e conseguir fazer com que a matéria que aborda o direito trabalhista seja votada separadamente do que se refere à renegociação da dívida", argumentou.
De acordo com Benício Alves Teixeira, diretor da Dipar, o PLP veio promover a privatização de estatais. "Esse PLP só vem para incentivar o fim da empresa pública, então devemos nos organizar para a derrubada do projeto, ainda que seja aqui em São Paulo".
Segundo o presidente do CREP, André Luiz Gonçalves de Araújo, a ação do Conselho, que é setorial, continuará promovendo a conscientização do trabalhador a respeito da derrubada do projeto, que causará a devastação do setor público. "Dentro da Prodam, a gente vai continuar levando essas observações, sentando de mesa em mesa e conversando com o pessoal para que, assim, todos possam votar contra", comentou.
Para Maria José Nogueira (Zezé), membro titular do CREP, é necessário que a Prodam e outras entidades abracem a causa para fazer valer a movimentação contrária ao PLP. "Devemos abraçar e fazer valer a movimentação, seja dentro da nossa casa ou em outras entidades. Essa movimentação é a conscientização do que possamos sofrer lá na frente, que são as privatizações, as terceirizações e assim por diante", destacou Zezé.
Os diretores do Sindpd Edison Galli, José Hamilton Brandão, Pedro Saldanha, Waldir Ferreira de Souza, Sue Ellen Naka e Sandra Bueno também participaram da panfletagem na sede da empresa.
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