Em outubro de 2015, o diretor do Sindpd Antonio Randolfo iniciou as negociações com a empresa GFT Brasil Consultoria Informática Ltda a fim de firmar o acordo de PLR dos trabalhadores referente ao ano de 2015.
Após o primeiro encontro, sucederam-se mais três reuniões – em dezembro de 2015, março e abril de 2016. As reuniões foram acompanhadas por uma comissão de empregados designada especialmente para a ocasião.
A oferta econômica apresentada pela GFT na última reunião, realizada em 1 de abril, foi considerada insuficiente pelo Sindicato, que sugeriu reajuste de 6,9% sobre o valor ganho individualmente no último acordo. Embora a empresa tenha crescido e quase triplicado o quadro de funcionários – de 180 para 558 – a proposta da empresa reduz substancialmente a Participação nos Lucros e/ou Resultados dos empregados 53,86% do valor pago na PLR de 2014. Diante do quadro insatisfatório, o Sinpd apresentou uma contraproposta e agendou nova reunião para o dia 8 de abril. Com a justificativa de não ter alcançado o valor sugerido, a empresa cancelou o encontro e manteve-se sem previsão para um novo posicionamento.
O diretor Antonio Randolfo afirma que a demora tem causado insatisfação por parte dos trabalhadores. "Os empregados estão aguardando que seja apresentada uma nova proposta. A PLR era tradicionalmente paga em março de cada ano. Nós já estamos em abril, perto do fechamento da folha da empresa, e até agora não foi apresentada uma proposta satisfatória", critica.
O Sindpd tem se empenhado em garantir uma PLR digna e justa para a categoria. Para isso, mobiliza os trabalhadores a lutarem para que a GFT divida com eles aquilo que lhes é de direito. "O intuito é divulgar esse processo negocial e manter os empregados informados. A empresa se mantém em uma situação confortável. Assim, ela perceberá a ação do sindicato em informar e mobilizar seus trabalhadores", explica Randolfo.
NULL