Para os trabalhadores da Prodesp, a manhã desta quarta-feira, 26, foi de esclarecimentos. Um dia após a comissão especial aprovar o substitutivo que trata sobre reforma trabalhista, a Diretoria do Sindpd esteve presente na empresa responsável pelo processamento de dados do governo de São Paulo.

Com microfones ligados e bandeiras estendidas, foram entregues mais de mil panfletos. A ação, que já acontece desde o início da semana, tem como objetivo convocar a categoria a participar da paralisação que acontece na próxima sexta-feira, 28 de abril.

Ao elencar os prejuízos das alterações propostas pela reforma trabalhista, os diretores reforçaram a importância de lutar pela CLT e pela valorização da Convenção Coletiva de Trabalho.

As moções de repúdio contra extinção da Justiça do Trabalho e do Ministério Público do Trabalho, ambas aprovadas em assembleia, também foram relembradas. Além de enfraquecer a atuação dos sindicatos durante as negociações, ações em trâmite no Congresso Nacional deixam os trabalhadores sem a proteção da Lei, à mercê dos patrões.

Conscientização no interior

Além das ações de panfletagem realizadas na região metropolitana de São Paulo, delegacias regionais do Sindpd têm se movimentado para atingir o maior número de trabalhadores do interior. Em Araçatuba, panfletos foram entregues nas empresas Softline e MV&P.

A campanha de adesão à greve, promovida pelo Sindpd por meio de diversas ações nas empresas de TI, visa fortalecer o movimento nacional. Conscientizar os trabalhadores sobre as consequências perversas das reformas trabalhista (PL 6787), da Previdência (PEC 287) e da terceirização indiscriminada é parte fundamental da luta contra os retrocessos à categoria.

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