Trabalhadores das seis estatais que correm o risco de serem privatizadas pelo Projeto de Lei 01/19, de proposição do governador João Doria, e dirigentes sindicais organizaram um protesto na manhã desta segunda-feira (6) pelas ruas centrais da capital paulista.
De acordo com os organizadores, o protesto reuniu cerca de 200 manifestantes, que foram às ruas denunciar a privatização de empresas estratégicas para a população de São Paulo como a Desenvolvimento Rodoviário S.A. (Dersa), a Companhia Paulista de Obras e Serviços (CPOS), a Empresa Paulista de Planejamento Metropolitano (Emplasa), a Companhia de Desenvolvimento Agrícola de São Paulo (Codasp), a Imprensa Oficial do Estado São Paulo (Imesp) e a Companhia de Processamento de Dados do Estado de São Paulo (Prodesp).
Os manifestantes fizeram uma caminhada, que teve início no Pátio do Colégio e foi até Centro Integrado de Administração Pública do Estado de São Paulo.
O Sindpd participou da mobilização como representante dos trabalhadores da Prodesp, empresa que duplicou o faturamento de R$ 530 milhões em 2010 para R$ 1 bi em 2018.
Pedro Luiz Saldanha, diretor que representado o Sindicato nas audiências e reuniões com deputados e líderes de outras categorias, falou sobre a importância da iniciativa.
“A mobilização foi boa no sentido que atingimos o nosso objetivo que era mostrar para a sociedade importância de não ter esse projeto aprovado e deixar claro para a população, que, caso privatizasse a Prodesp, a gente perderia a qualidade na prestação de serviços, tanto no Poupatempo quanto no maior projeto de inclusão digital da América Latina, o Acessa São Paulo”, falou Saldanha.
Reunião dos líderes
Realizada toda terça-feira, as entidades têm acompanhado as reuniões dos líderes na Assembleia Legislativa de São Paulo para fazer corpo a corpo com os parlamentares sobre o perigo das privatizações.
“Estamos conseguindo nessas idas e vindas na assembleia com que os deputados não aprovem o projeto, pois o projeto não diz nada”, disse o dirigente do Sindpd.
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