No último dia 16 de setembro, segunda-feira, ocorreu a terceira reunião entre a Federação Interestadual dos Trabalhadores em Tecnologia da Informação (Feittinf) e o Banco do Brasil Tecnologia e Serviços. O encontro, que aconteceu na sede da empresa em Brasília, terminou com um impasse referente as cláusulas econômicas.
O atrito foi motivado, principalmente, pela proposta de reajuste proposto pela companhia, que foi de 40% do índice do INPC. De acordo com a ata da reunião, a empresa justificou o percentual do reajuste em razão da atual situação econômica do país, em que diversas agências fecharam, reduzindo o parque de equipamentos atendidos pela assistência técnica. Já para o OLT Wildston Xavier de Mesquita, o reajuste é muito abaixo do esperado. “A empresa diz não poder avançar mais pois está seguindo a orientação dos órgãos controladores das estatais – como o DEST – que são vinculados ao Ministério da Economia. Dessa forma fez uma pífia proposta de 40% do INPC, que continua péssima”, afirmou.
Houve, porém, um avanço significativo nas cláusulas sociais: diferentemente do primeiro texto, que excluía 22 cláusulas, o atual solicita a exclusão de 8. Todavia, entre essas 8, existem direitos importantes, como PLR, admissão por concurso e estabilidade pré-aposentadoria.
Também ficou sinalizado a possibilidade de uma greve parcial na próxima quarta-feira, movimento necessário para tornar a empresa mais flexível às cláusulas econômicas. “Nós da OLT-SP e os diretores da campanha da Feittinf, não descartamos a possibilidade de um ato político para o dia 25/09, onde os funcionários trabalhariam apenas 40% do expediente, batizado de quarta 40”, contou Will.
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