O presidente do Sindpd e da Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), Antonio Neto, participou de um encontro de presidentes das Centrais Sindicais (CSB, CUT, Força, UGT, NCST e CTB) e de outras entidades sindicais com o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, na manhã desta quinta-feira, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB).
Na reunião, os dirigentes apresentaram ao presidente eleito as prioridades do movimento sindical e do mundo do trabalho para os próximos anos.
– Criação de uma legislação que garanta direitos e proteções aos trabalhadores em aplicativos e plataformas digitais
– Política de Valorização e Recuperação do Salário Mínimo: Retomada dos reajustes salariais acima da inflação para recuperar o poder de compra dos trabalhadores. Para 2023, a proposta é a repetição do mecanismo que foi utilizado até 2018: INPC (jan-dez/22) + 4,6%(crescimento do PIB em 2021).
– Fortalecimento das negociações coletivas e dos sindicatos para estabelecer um processo de negociação paritário entre trabalhadores e patrões.
– Revisão dos pontos mais nocivos aos trabalhadores da Reforma Trabalhista e das demais mudanças nos últimos anos.
– Reestabelecimento do Ministério do Trabalho com a estrutura anterior e participando de forma transversal das políticas públicas a serem implementadas.
– Democratização do Sistema S com paridade bipartite e rotatividade na presidência
– Abertura imediata da mesa de negociação entre os servidores públicos e o Governo Federal, retirada da PEC 32 e a realização de concursos públicos.
O presidente Antonio Neto parabenizou o presidente Lula pela vitória e desejou sucesso na reconstrução do Brasil.
“O diálogo está de volta! Saio da reunião com a certeza que voltamos a ter um Governo que debate as divergências e constrói as convergências com diálogo e respeito ao Movimento Sindical”, avaliou Neto.
Aproveitando o encontro, o presidente do Sindpd entregou a Lula, o documento com a pauta elaborada pela CSB, a partir do seminário “Sindicatos Fortes, Brasil mais Justo” – realizado virtualmente no último dia 22.
Um dos pontos que o documento pede é a revogação do fim da obrigatoriedade das homologações no sindicato e a revisão da lei que acabou com o controle de jornada e de horas extras para trabalhadores em homeoffice.
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