Nesta quarta-feira (24), Sindpd e Seprosp se reuniram para a quarta rodada de negociação coletiva entre as partes. Os patrões ofereceram uma nova proposta de reajuste das cláusulas econômicas em 4% e o valor de R$25 para o vale-refeição.
A proposta foi recusada pela Comissão dos Trabalhadores que apresentou uma proposta de reajuste de 4,7% para 2024 e INPC+1% para 2025 com o vale-refeição de 30 reais para este ano e de R$35 para 2025.
A contraproposta do patronato foi de 4% para 2024 e do INPC para 2025, além de manter em 25 reais a proposta de VR para 2024 e para o próximo ano um reajuste de INPC + R$1. Proposta que também foi recusada pelo Sindpd.
“A categoria espera um reajuste satisfatório para o vale-refeição. Essa é a pedra de toque dessa negociação. É preciso mudar o patamar do que é pago atualmente. As pessoas me mandam mensagens e e-mails dizendo que o valor pago atualmente pelas empresas não dá para fazer uma refeição digna no estado de São Paulo. E é verdade. Estamos olhando para o conjunto da obra na negociação, mas esta negociação precisa mudar o patamar do vale-refeição para que as pessoas não precisem tirar dinheiro do bolso para pagar as refeições”, avaliou Antonio Neto, presidente do Sindpd.
Em um último esforço de buscar a conciliação e evitar outros caminhos que não a negociação, a Comissão dos Trabalhadores fez uma nova contraproposta de reajuste de VR para R$28 em 2024 e de 32 reais para 2025, proposta válida apenas até a próxima mesa de negociação.
Caso a mesma não seja avaliada pela Comissão Patronal, o processo de negociação retorna para o patamar apresentado anteriormente, ou seja, reajuste de 4,7% para 2024 e INPC+1% para 2025 com o vale-refeição de 30 reais para este ano e de R$35 para 2025.
“As empresas estão fazendo um jogo muito duro, mostrando efetivamente que não estão nem um pouco sensíveis com as condições de trabalho, de alimentação e de bem estar dos profissionais que labutam para garantir o lucro e o crescimento da empresa. Creio que essa negociação está sendo didática para o trabalhador perceber que toda essa estória de valorização profissional é conversa para inglês ver”, afirmou Neto.
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