Bancos Públicos – A nova modalidade de empréstimo (consignado privado) está próxima do lançamento e a pedido dos bancos privados, não haverá exigência de teto de juros, diferente da modalidade para o INSS. No entanto, o governo espera que o Banco do Brasil e a Caixa trabalhem para incentivar taxas menores.
O público-alvo da modalidade são os trabalhadores da iniciativa privada com carteira assinada e se espera uma forte disputa entre os bancos públicos e privados para oferecer o serviço com as menores taxas de juros.
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O setor bancário prevê um forte impacto no mercado e aumento de R$80 para 120 bilhões na carteira de crédito consignado privado. A medida acontece justamente no momento do país em que o Banco Central aumenta os juros com objetivo de controlar a inflação, elevando a taxa Selic para 13,25%.
A expectativa é que a implantação do novo modelo não seja demorada, pois ela está no foco do Banco Central como uma medida que deverá ajudar no controle da inflação e contribuir para o aumento do PIB.
Defensores da medida acreditam que o crédito consignado privado vai reduzir o custo dos empréstimos e, consequentemente, o risco, tendo como garantia o salário do trabalhador.
(Com informações de Folha de S. Paulo)
(Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil)