Com o avanço da conectividade e o uso intenso da internet entre os jovens, o cyberbullying se tornou uma ameaça silenciosa e crescente à saúde mental de adolescentes. Essa forma de agressão tem causado impactos emocionais profundos e, em muitos casos, sintomas associados ao Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT).
Diferente do bullying tradicional, o cyberbullying permite que os agressores ajam de forma anônima, o que dificulta a identificação e amplifica a sensação de impotência das vítimas. Comentários maldosos, disseminação de boatos e exclusão de grupos virtuais estão entre as formas mais comuns dessa violência.
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Nos Estados Unidos, uma pesquisa divulgada pela revista BMC Public Health revelou que 53,9% dos adolescentes entre 13 e 17 anos sofreram algum tipo de cyberbullying no último mês. No Brasil, os dados da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE), de 2019, mostram que 13,2% dos adolescentes relataram ter passado por essa experiência – com maior incidência entre meninas (16,2%) do que entre meninos (10,2%).
Além do sofrimento imediato, as vítimas podem desenvolver sintomas duradouros. O TEPT, por exemplo, é caracterizado por flashbacks, pesadelos, isolamento social, alterações de humor e distúrbios do sono. Adolescentes que passam por situações de cyberbullying também demonstram maior tendência à depressão, raiva intensa e sentimentos de dissociação da realidade.
A vulnerabilidade a esse tipo de violência digital é ainda maior entre adolescentes mais jovens (de 13 a 15 anos), meninas, e aqueles que enfrentam situações de solidão, baixa autoestima ou falta de apoio familiar. Um histórico de traumas anteriores – como abuso físico ou emocional – também aumenta o risco de desenvolvimento de transtornos mentais.
Especialistas alertam para a necessidade de ações coordenadas e urgentes no combate ao cyberbullying. Estratégias de prevenção nas escolas, apoio psicológico às vítimas e o envolvimento ativo das famílias são fundamentais para mitigar os efeitos dessa realidade. Além de políticas públicas eficazes, o enfrentamento exige um olhar atento da sociedade sobre os impactos invisíveis que a violência virtual pode causar.
Campanha Salarial começa no segundo semestre
A Campanha Salarial 2026 do Sindpd começa no segundo semestre deste ano e o seu lançamento promete ser em alto estilo! Vem aí o Sindpd On Fire, uma experiência inédita e ousada, exclusiva para sócios e contribuintes do sindicato e seus convidados!
Vale lembrar que é na campanha salarial que são definidas as reivindicações da categoria a serem levadas para a mesa de negociação com os patrões, para a celebração da próxima Convenção Coletiva de Trabalho (CCT).
O Sindpd vai promover o maior open churrasco do Brasil, com shows ao vivo com Fernando e Sorocaba em grandes encontros que prometem fazer história. Já estão confirmados quatro eventos, em Campinas (16/08), Sorocaba (19/10), Ribeirão Preto (26/10) e São Paulo (15/11). (Acesse o site oficial do Sindpd On Fire e saiba tudo)
(Com informações de Itshow)
(Foto: reprodução/Freepik)