O governo federal reabriu processo licitatório para contratar três agências responsáveis pela comunicação digital da administração federal, sob responsabilidade da Secretaria de Comunicação Social da Presidência (Secom). O novo edital prevê um investimento de R$ 98,3 milhões por 12 meses de contrato.
De acordo com o novo edital, as empresas contratadas deverão desenvolver o planejamento da comunicação digital do governo, além de executar ações como “moderação de conteúdo e de perfis em redes sociais”, “análise de sentimentos” – técnica usada para identificar emoções e opiniões expressas por usuários – e a “implementação de formas inovadoras de comunicação”.
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O prazo inicial de contrato será de 12 meses, com possibilidade de prorrogação, desde que os valores negociados sejam considerados vantajosos pela administração. A estimativa é de que o processo licitatório dure entre seis e oito meses.
O governo busca reformular sua estratégia de comunicação, priorizando o engajamento digital e o combate narrativo nas redes, especialmente em torno de temas como a taxação dos super-ricos e a defesa de ações voltadas à população de baixa renda.
“Ao invés de focar exclusivamente em uma campanha ou em ações contra desinformação e fake news, esta licitação busca proativamente apresentar à população os benefícios concretos das políticas públicas, com uma linguagem acessível, envolvente, inspiradora e contínua”, diz um dos documentos apresentados às empresas.
As participantes deverão entregar um plano de comunicação voltado para plataformas como Pinterest, LinkedIn, YouTube, Instagram, Facebook, TikTok e Kwai. O briefing do edital determina que o planejamento contemple estratégias de “engajamento orgânico e ampliação do alcance das mensagens institucionais do governo”.
O modelo de contratação seguirá a lógica já adotada na seleção de agências de publicidade que atendem à administração federal: múltiplas empresas são selecionadas, e cada campanha é disputada entre elas.
O material de referência da licitação também orienta que as propostas contemplem ações de divulgação de políticas como Minha Casa Minha Vida – Classe Média, Crédito do Trabalhador, Pé-de-Meia, Farmácia Popular, Luz do Povo, Bolsa Família, Prouni e Fies.
“Alguns conteúdos também devem ser pensados estrategicamente para impactar diretamente o maior número de beneficiários de programas federais – como jovens, adultos e famílias atendidas por iniciativas nas áreas de educação, saúde e assistência social. Esses grupos são considerados estratégicos por estarem diretamente envolvidos na execução das políticas públicas”, destaca outro trecho do documento.
Campanha Salarial começa no segundo semestre
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Os dois eixos centrais da pauta deste ano já estão definidos: o fim da escala 6×1 no setor de TI paulista e a conquista de aumento real nos salários, demandas que refletem a busca do Sindpd por melhores condições de trabalho e pela valorização dos profissionais de TI.
(Com informações de Folha de S.Paulo)
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