Cerca de 20 mil dirigentes sindicais, representando 16 confederações de trabalhadores, mais de 500 federações estaduais e aproximadamente mil sindicatos, realizaram manifestação no dia 25 de março, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, em defesa da unicidade sindical, do emprego e dos direitos trabalhistas. Esta manifestação histórica foi organizada pelo Fórum Sindical dos Trabalhadores, a qual a CGTB e o Sindpd fazem parte. Depois de vários discursos, o ato público foi encerrado com a queima de um caixão simbolizando a Alca, o FMI, desemprego e juros altos.
Os sindicalistas reivindicam a unicidade sindical, ou seja, um sindicato por categoria em cada cidade do país, além de protestarem contra a flexibilização dos direitos trabalhistas, com mudanças na CLT em itens como o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço.
Para o presidente do Sindpd e da CGTB, Antonio Neto, que foi um dos coordenadores da manifestação e representante da Comissão Executiva do Fórum Sindical dos Trabalhadores, o ato não é contra o governo, mas contra os rumos que estão sendo dados na discussão da Reforma Sindical. “O Brasil está retomando, com Lula na Presidência da República, o sentido soberano do desenvolvimento nacional, o que nos dá esperança de que a reforma sindical não será um retrocesso nessa caminhada vitoriosa”, afirmou.
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