O ministro do trabalho e emprego, Carlos Lupi, anunciou na última segunda-feira, dia 22, um dado animador para a economia brasileira: os números do Caged. As estatísticas do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados apontaram o crescimento, pelo quarto mês consecutivo, dos postos trabalho no país. Em maio de 2009, foram criados 131.557 empregos com carteira assinada, um crescimento de 0,41% em relação ao mês de abril.
O ministro Lupi destacou ainda que esse foi o primeiro resultado positivo do ano em todas as regiões do país. “É a primeira vez este ano que todos os setores da economia em todas as regiões do país apresentam saldo positivo de emprego. É a prova de que a recuperação está acontecendo de forma coerente, permanente e segura”, analisou Lupi.
Entre as áreas que puxaram a geração de postos de trabalho está o setor de serviços. O setor respondeu pela criação de 44.029 postos, o quinto maior saldo da série para o período, representando uma elevação de 0,34% no número de empregos.
Segundo o ministro Lupi, esse salto se deve às medidas de incentivo à economia que o governo tem manifestado desde o início da crise internacional. “O Brasil vê a crise pelo espelho retrosivor. O governo insiste em medidas de incentivo à economia, baixando os juros e incentivando o crédito. Em breve teremos baixa nas taxas das linhas do FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador). Isso vem garantindo o consumo interno; e já na virada do semestre temos mostras do aumento da demanda nos setores de exportação”, comentou o ministro.
Para o presidente do Sindpd e da CGTB, Antonio Neto, foram fundamentais as ações do governo, em especial do ministro Lupi, para que fosse possível essa recuperação dos postos de trabalhos em tão pouco tempo após o início da crise financeira; a maioria dos países ainda nem registraram um saldo positivo no balanço de empregos.
“Muitos acreditavam – e eu não nunca fiz parte deste time – que o ministro estava otimista demais, principalmente porque as principais causas do desemprego eram endógenas, causadas pela criminosa ação da política monetária, que insistia e insiste em manter os juros nas alturas. Mas o Brasil e as ações tomadas na outra ponta pelo governo e o empenho de ministros como Lupi são maiores do que a sabotagem do BC”, disse Neto.
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