Nesta quinta-feira (8), o ministro da Fazenda, Guido Mantega, e a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Roussef, anunciaram o balanço parcial do Programa de Aceleração do Crescimento – PAC. Segundo o ministro, o investimento do governo no programa foi essencial para que o Brasil tivesse capacidade de recuperação diante da crise econômica; grande parte disto foi possível graças a investimentos internos que auxiliaram, também, a geração de empregos. “Estamos em uma situação 500% melhor do que quando começamos o PAC”, afirmou Dilma Rousseff.
Mantega afirmou que o Brasil tem atravessado essa fase com um bom desempenho, em comparação com outros países. “Tudo isso mantendo o equilíbrio das contas públicas e sólidos os fundamentos da economia brasileira. Temos cumprido os objetivos, apesar da crise econômica mundial que acometeu todos os países”, explicou Mantega, durante o 8º balanço do PAC.
O ministro também citou a geração de empregos como uma contribuição do Programa de Aceleração do Crescimento, memso no período de crise internacional. “Portanto, um dos objetivos do PAC, que é a geração de empregos, mesmo com as dificuldades da crise, está sendo alcançado”, explicou Mantega. Em 2009, já foram gerados quase 700 mil empregos, com projeção de 1 milhão de novos postos até o fim do ano.
O crescimento só foi possível, durante o período de retração econômica em todo mundo, graças aos investimentos que impulsionaram o mercado interno. Do total de R$ 635 bilhões previstos para o Programa de Aceleração do Crescimento – PAC, R$ 338,4 bilhões foram “realizados” de janeiro de 2007 até agosto deste ano, o equivalente a 53,6% do total inicialmente planejado.
A conseqüência dos investimentos do Programa é cenário promissor para o país. No segundo trimestre de 2009, a economia voltou a acelerar. O PIB de abril-junho cresceu 1,9% sobre janeiro-março. A produção industrial, duramente afetada pela crise, registrou a sétima alta mensal consecutiva, subindo 2,2% em julho em relação a junho.
Para finalizar, o ministro citou ainda a redução da vulnerabilidade externa do país. As reservas internacionais alcançam a quantia de US$ 225 bilhões, e a taxa básica de juros (Selic) hoje em 8,75% ao ano, com pressão para diminuir ainda mais. “Mudamos um paradigma. Porque antes se acreditava que o Brasil só funcionava com altas taxas de juros. Esse mito está desfeito pela realidade. A crise ajudou.”
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