Os empregados do setor de Tecnologia da Informação (TI) e de todas as áreas da Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), administradora do Porto de Santos, decidem em assembleia se vão entrar em greve nesse domingo (11).
A possível paralisação, agendada para começar segunda-feira (12), às 6h, e sem previsão de término, acontece por causa do impasse na negociação do acordo coletivo, que se arrasta desde junho deste ano. O acordo proposto pela companhia e rejeitado pelos trabalhadores contém discriminação, em relação à aplicação de benefícios, entre funcionários novos e antigos. Além disso, a Codesp se recusa a oferecer o auxílio-educação, que já é pago em outros portos.
O diretor do Sindpd da regional de Santos, Waldir Ferreira de Souza, conta que a empresa mantém conduta inflexível e não aceitou a proposta de conciliação do Ministério do Trabalho e Emprego. "Os trabalhadores estão mobilizados e se este cenário continuar os serviços do porto serão paralisados", disse Waldir. Conforme prevê a lei, o protocolo de greve já foi iniciado, como informes aos usuários do Porto de Santos e editais de convocação para as assembleias.
O julgamento do dissídio coletivo foi marcado para quarta-feira (14), às 13h, no Tribunal Regional de Trabalho (TRT) de São Paulo.
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