A proposta apresentada pelo Seprosp durante a última mesa de negociações é tão absurda que 140 empresas procuraram o Sindpd para fecharem um Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) com valores superiores ao apresentado pelo sindicato patronal. Os acordos alcançaram reajuste nos salários de 7,5% – 2 pontos percentuais acima da inflação; nos pisos, de 8% – 2,5 pontos percentuais acima da inflação; VR de R$15 sem desconto algum para os trabalhadores; e PLR para todos a ser negociada por comissão de trabalhadores eleita e pelo Sindpd. Estes ajustes são considerados um alívio para o bolso do trabalhador e uma tentativa de reconhecimento de que, sem os empregados, as empresas jamais alcançarão os lucros que o setor vem obtendo nos últimos anos.

O primeiro dia de greve geral dos trabalhadores de TI teve adesão expressiva nas principais empresas do Estado de São Paulo. A paralisação desta sexta-feira, 21 de fevereiro, foi motivada pela intransigência do sindicato patronal, o Seprosp, que se recusa a dividir os lucros com os funcionários.