A Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) estuda alterar a forma de cobrança aplicada a grande parte dos consumidores brasileiros, fazendo com que o custo da eletricidade dependa do horário em que ela é utilizada ao longo do dia.
A intenção é estimular residências e pequenos negócios que consomem mais energia a deslocar parte de seu uso para fora do período de maior procura – normalmente das 18h às 21h – quando o sistema enfrenta mais sobrecarga e custos altos.
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A Folha de S.Paulo obteve informações sobre a proposta, que ainda será discutida em uma audiência pública, que deve coletar sugestões durante 90 dias. A expectativa da agência é concluir a regulação no início de 2025 para que a medida seja aplicada até o final de 2026.
O foco inicial são consumidores de baixa tensão com uso mensal acima de 1.000 kWh (quilo-watt-hora). Entram nesse perfil famílias numerosas em imóveis maiores e estabelecimentos como restaurantes, pousadas e demais comércios.
Hoje, apenas grandes consumidores, especialmente indústrias, podem aderir à chamada Tarifa Branca, criada em 2018, que já prevê valores diferentes conforme o horário. Como o uso desse modelo depende de adesão voluntária, a Aneel avalia que o impacto foi limitado.
Por isso, o novo modelo elimina a obrigatoriedade de pedido formal: qualquer cliente com consumo superior a 1.000 kWh mensais passará automaticamente para a tarifa horária, podendo solicitar a saída se entender que não vale a pena.
“Essa medida permitirá ampliar a resposta da demanda, induzindo o deslocamento do consumo para horários de menor carregamento, contribuindo para a modicidade tarifária, eficiência na utilização da rede e maior integração das fontes renováveis, reduzindo os cortes de geração”, diz a agência, em nota técnica.
Segundo cálculos internos, apenas 0,9% das unidades residenciais do país seriam enquadradas nessa mudança. No meio rural, o percentual subiria para 5,9%, enquanto comércio, serviços e pequenas indústrias representariam 17,1% dos afetados.
Apesar de serem minoria – 2,5% dos consumidores ligados à baixa tensão – esse grupo responde por cerca de 25% da energia consumida nesse segmento.
Para aumentar o conhecimento e a aceitação do público, a Aneel avalia uma mudança de nomenclatura. A atual “Tarifa Branca” poderia dar lugar a nomes como “Tarifa Hora Certa”, “Tarifa Inteligente”, “Tarifa Flexível” ou “Tarifa Sustentável”.
Aumento de fontes renováveis
A lógica da agência acompanha a transformação na matriz elétrica brasileira, marcada pelo avanço acelerado das energias eólica e solar, tanto em grandes usinas quanto em instalações em telhados.
Durante o dia, a oferta cresce com o sol e o vento; à noite, a produção cai e o consumo dispara, o que causa gargalos no sistema e pode exigir o despacho de usinas térmicas, mais caras e poluentes.
O salto na geração solar ilustra essa mudança: de 793 MW instalados em 2020 para 5.589 MW em 2024, respondendo por 51,8% da expansão energética neste ano.
No caso da energia eólica, o aumento foi de 1.726 MW em 2020 para 4.239 MW em 2024, o equivalente a 39,3% da nova capacidade instalada.
Com isso, 91,1% da potência adicionada em 2024 veio dessas duas fontes.
“A dominância evidente das fontes solar e eólica, turbinadas pelas políticas de subsídios anteriormente mencionadas, tornaram a operação do sistema bastante complexa, dada a redução da flexibilidade que o operador do sistema tem para modular a geração conforme o comportamento da carga”, afirma a Aneel no documento.
Mudança de hábitos
Ao encarecer o uso de energia nos horários de pico e baratear nos demais, a agência quer incentivar a reorganização de atividades do dia a dia — como usar máquinas de lavar em horários alternativos, ligar o ar-condicionado mais tarde ou carregar veículos elétricos de madrugada.
“A tarifa horária atua como um instrumento regulatório que alinha o comportamento da demanda às condições reais de oferta, reduzindo riscos operativos e maximizando a eficiência da rede”, explica a nota técnica.
“Momentos de sobreoferta de energia devem resultar em menores custos, que devem ser percebidos pelos consumidores, para que se aproveitem disso e reduzam o custo médio de compra de energia.”
Sindpd On Fire chega a São Paulo!
A 1ª edição do Sindpd On Fire, realizada em Campinas no dia 16 de agosto, reuniu quase 3 mil pessoas e foi histórica (veja fotos de Campinas clicando aqui). No dia 19 de outubro foi a vez de Sorocaba ser palco dessa grande festa, reunindo cerca de 2.500 participantes (veja fotos de Sorocaba clicando aqui). No domingo (26/11), o Sindpd On Fire Ribeirão Preto mobilizou quase 3 mil pessoas e foi um sucesso absoluto (veja fotos de Ribeirão clicando aqui).
Agora chegou a vez de a capital paulista ser palco, no dia 15 de novembro, do maior open churrasco do Brasil, com show incrível de Fernando & Sorocaba, muita festa e mobilização da categoria! O Parque Villa-Lobos vai ficar pequeno para o maior evento sindical do país! Para facilitar a participação da categoria, o Sindpd reduziu ao máximo o valor dos ingressos, que custam R$ 50 para o evento edição final, em São Paulo.
(Acesse o site do Sindpd On Fire)
(Faça sua reserva e emita o seu ingresso agora)
Mas caravanas com 40 pessoas ou mais pagam R$ 30,00 por ingresso para todos, incluindo acompanhantes. Interessados em formar caravanas podem entrar em contato com o Sindpd através do nosso Whatsapp (clique aqui). Vale lembrar que todos os participantes recebem 1 copo térmico exclusivo do evento.
O evento é aberto para crianças de todas as idades, desde que acompanhados pelos pais ou responsáveis e portando a documentação adequada. Crianças menores de 12 anos não pagam nada para entrar no evento, enquanto crianças a partir de 12 anos pagam como acompanhantes.
Os eventos marcam o lançamento da Campanha Salarial 2026 do Sindpd, definindo as prioridades para a pauta de reivindicações para a próxima Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), como o fim da escala 6×1 no setor e a conquista de aumento real nos salários e no VR. Mais que uma festa, o Sindpd On Fire é um ato de unidade e engajamento.
Lounge Vip
Garanta um espaço exclusivo no Lounge VIP do Sindpd On Fire. O espaço é feito sob medida para até 15 pessoas, com open food, open bar de cerveja (Heineken) e bebidas não alcoólicas e vista privilegiada para o show de Fernando & Sorocaba. Os ingressos custam R$ 300,00 por pessoa. O lounge só é vendido completo, ou seja, com as 15 pessoas (R$ 4.500).
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Show de Prêmios
Ao comprar ingresso para o Sindpd On Fire, o sócio ou contribuinte já participa automaticamente dos sorteios do Show de Prêmios do Sindpd, que sorteia um iPhone 16, um Apple Watch e um Airpod todos os meses e que sorteará um carro 0 km no fim do ano! (Saiba mais clicando aqui)
Além disso, também participa do sorteio do aniversariante do mês, que todos os meses premia um sortudo ou sortuda com uma estadia para duas pessoas e uma criança de até 5 anos na Colônia de Férias em um Hotel na Praia do Paúba, ao lado de Maresias. (Conheça nossa Colônia de Férias clicando aqui)
A iniciativa reafirma o compromisso do Sindpd com os seus trabalhadores: mobilização, unidade, cultura e valorização da categoria. Garanta sua vaga, fortaleça a nossa luta e venha fazer parte do maior evento sindical do país!
Filie-se: https://sindpd.org.br/seja-socio/
Atualização de cadastro: https://socios.sindpd.org.br/
Cadastro de contribuinte: https://contribuinte.sindpd.org.br/
São Paulo
Data: 15 de Novembro
Horário: A partir das 15h00
Endereço: Parque Villa-Lobos – Av. Prof. Fonseca Rodrigues, 2001 – Alto de Pinheiros, São Paulo – SP, 05317-020
(Com informações de ICL)
(Foto: Reprodução/Freepik)

