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18 de Julho de 2012
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Profissionais de TI fora do escritório já representam cerca de 40% da categoria
Incidência é maior entre trabalhadores com renda elevada

Ter um só local de trabalho não é mais uma realidade tão presente no mercado de TI. Quase 40% da categoria já não fica apenas na empresa em que trabalha. É o que aponta uma pesquisa realizada pelo Instituto Datafolha para o Sindicato de Trabalhadores de Tecnologia da Informação do estado de São Paulo (Sindpd).

O estudo mostra que de cada 10 profissionais, dois trabalham no sistema In Company, alojados nos clientes da empresa. 11% passam o dia-a-dia visitando vários clientes e 7% exercem suas atividades em casa (home Office). 

O levantamento também aponta que esse fator tem ligação direta com a renda mensal familiar. O número de funcionários fora do escritório é maior entre quem ganha mais de 20 salários mínimos por mês, o equivalente a mais de R$ 12.440,00. 28% de quem ganha essa quantia, trabalha no sistema in company. Já entre aqueles que recebem de 5 a 10 salários mínimos (R$3.110,00 a R$6.222,00) e de 10 a 20 (R$6.222,00 a R$12.440,00) esse índice cai para 19%. 

A fatia de maior renda é também a que mais trabalha como home Office. Enquanto a porcentagem entre esses profissionais é de 12%. Para quem recebe de 10 a 20 salários, ela diminui para 9%. Apenas 4% dos trabalhadores com renda de 5 a 10 salários desenvolvem suas atividades em casa.

Para o presidente do Sindicato dos Trabalhadores de TI, Antonio Neto, essa é uma tendência que continuará a crescer. Mas é necessário que as companhias garantam os direitos dos funcionários que ficam fora da sede.

"A presidente Dilma sancionou uma lei em dezembro do ano passado que assegura todos os direitos do trabalhador convencional para o trabalhador remoto. Ou seja, quem trabalha em casa ou visitando clientes, também recebe hora-extra, adicional noturno e assistência em caso de acidente de trabalho", afirmou.


Ainda segundo Neto, é preciso que a empresa crie um sistema que possibilite o monitoramento do profissional que não está no escritório. "É necessário adotar um sistema que permita que o trabalhador se conecte à rede central mesmo estando fora do local de trabalho. Assim, é possível que a empresa tenha o controle das horas trabalhadas e possa cumprir seus deveres empregatícios ." 

Quanto ao panorama regional dos trabalhadores de TI, a pesquisa mostra que no interior do estado a incidência de home Office é 4% maior do que na capital. Já as parcelas de quem trabalha no sistema in company e em vários clientes são mais significativas na região metropolitana. 


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