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26 de Novembro de 2012
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Reajuste salarial e PLR serão principais exigências de categoria de TI para próxima negociação coletiva
Segundo presidente do sindicato de TI, desoneração da folha de pagamento deve ser considerada

São Paulo, 26 de novembro de 2012 - Com início da negociação coletiva da categoria de tecnologia da informação em janeiro, o Sindicato dos Trabalhadores em Tecnologia da Informação do Estado de São Paulo (Sindpd) lançou no último sábado (24/11) a campanha salarial 2013. As principais reivindicações da categoria para o próximo ano serão a ampliação da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) e do vale refeição e o reajuste salarial com aumento real. 
Desde dezembro de 2011, o setor de TI está sendo beneficiado pelo programa Brasil Maior. O projeto do governo federal desonerou a folha de pagamento de 20% para 2,5% do faturamento da empresa. Em agosto, a alíquota caiu novamente para 2%. A economia é um dos pontos que serão avaliados na negociação. O presidente do Sindpd, Antonio Neto, defende que uma parte desse valor deve ser repassada para os profissionais em forma de melhoria de salários e benefícios.

"Temos que levar em consideração o estímulo que o setor recebeu este ano. Isso precisa ser revertido para o trabalhador na forma de investimento em qualificação e remuneração. O foco da nossa campanha é expandir a PLR e o vale refeição para todos. Além disso, é essencial termos aumento real. Queremos dinheiro no bolso de todos os trabalhadores. Um dos maiores desafios do setor de tecnologia da informação é acabar com o déficit de profissionais qualificados. Um dos caminhos para isso é tornar a profissão mais atraente para trazermos novos trabalhadores."
A participação dos empresários em relação à capacitação dos profissionais é outra questão que necessita de discussão e atenção imediata segundo o dirigente. "Os empresários ainda não têm o costume de investir em cursos e capacitação de seus funcionários. Os trabalhadores migram para outras companhias e outras carreiras. Os valores dos cursos de pós-graduação e certificação vão de R$10 mil a mais de R$ 40 mil e, numa área em que se especializar é fundamental, os profissionais acabam desistindo. Por isso, também queremos ter determinado na nossa convenção coletiva uma parcela para a empresa direcionar para a capacitação dos seus funcionários. Vamos começar a discutir essa ideia com o sindicato patronal", reiterou Neto. 

Atualmente, a negociação da PLR é obrigatória apenas para empresas com mais de 50 funcionários. O pagamento do vale refeição fica restrito a profissionais com jornada de oito horas que trabalhem em firmas com mais de 100 de empregados.
Com o lançamento oficial da campanha salarial, a pauta segue para aprovação dos trabalhadores em assembleias. Os encontros serão realizados durante o mês de dezembro na capital e em todas as regionais do estado. 



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