A diretoria do Sindpd se reuniu, na tarde desta segunda-feira (28/02), para discutir a estratégia de mobilização dos profissionais de TI para a assembleia da categoria que ocorre no próximo dia 12 de março. Esta semana, o Sindpd começará publicando o edital que permite a deliberação sobre a greve do setor.
O segundo passo será a mobilização na porta das empresas, onde será realizado atos e panfletagem para convocar os trabalhadores. “Queremos declarar guerra para quem diz, mente ou finge que valoriza o trabalhador. Vamos dar mais calor à assembleia do dia 12 de março”, enfatiza Antonio Neto, presidente do Sindpd.
Segundo Neto, o sindicato está tomando todos os cuidados possíveis com relação à legislação para evitar que o movimento seja prejudicado. “Existe a lei de greve que nos impõe uma série de trâmites e nós estamos seguindo todas as regras para que a nossa luta seja vitoriosa no aspecto político, econômico e jurídico”, ressalta Neto.
“Temos várias opções para esquentar o movimento. Uma delas é começar parando as empresas que integram a comissão de negociação. Mas todas serão expostas para a avaliação da categoria, que deve participar em grande número da assembleia que decidirá os rumos do nosso movimento”, disse.
O presidente destacou ainda que os empresários já começaram a notar que podem perder muito com a postura do Seprosp. Um dos pontos é o banco de horas, que só valerá para as empresas que fecharem acordos diretamente com o Sindpd.
O diretor Paulo Roberto acredita que o patronato vai ser sensibilizado com mais esta demonstração de organização e unidade do Sindpd. “Um momento difícil, mas é o caminho mais correto a seguir quando as possibilidades de acordo cessam”, diz Paulo Roberto.
Segundo Paulo Sabóia, diretor financeiro do Sindpd, a situação está ficando pesada no setor. “Há um clima de descontentamento dos trabalhadores de TI, é impossível passar despercebido a lucratividade que o segmento obteve no ano passado”.
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