Representantes do SINDPD e dos funcionários da Prodam estiveram reunidos, na manhã de hoje (19), com o secretário Municipal de Modernização, Gestão e Desburocratização da Prefeitura de São Paulo, Rodrigo Garcia, e com o presidente da empresa, João Otaviano Neto, para discutir a aceleração do acordo complementar para os funcionários da estatal.
As conversas com a direção Prodam iniciaram no dia 28 de janeiro, mas a empresa se diz impedida de, no mínimo, aplicar imediatamente os índices de reajustes determinados pela negociação salarial 2010 devido a indefinição das diretrizes da política salarial do município que normalmente ocorre no mês de abril.
De acordo com o presidente do SINDPD, Antonio Neto, o atraso está gerando uma situação de desconforto para os trabalhadores da Prodam, que esperavam poder desfrutar imediatamente o reajuste conquistado pelo sindicato.
“Nós precisamos conversar bem – e por isso fomos buscar apoio dos demais gestores do município – porque a Prodam precisa persistir na política de valorização dos seus servidores, até mesmo para não perder seus profissionais para o mercado, que paga salários melhores. Por este motivo, nossa expectativa é de que o aumento seja superior ao estabelecido na CCT, uma vez que a Prodam já aplica as 40 horas semanais por uma conquista antiga da categoria”, afirmou Antonio Neto.
Tanto o secretário Rodrigo Garcia, como o presidente da Prodam, João Otaviano Neto, se mostraram sensíveis às reivindicações do SINDPD e se comprometeram a resolver o impasse o mais breve possível. Segundo João Otaviano Neto, o secretário já se comprometeu em repassar para as cláusulas sociais do acordo coletivo de trabalho o percentual correspondente ao lucro obtido pela empresa no ano passado, como forma de incentivar os funcionários.
Além de Antonio Neto, participaram da reunião o vice-presidente do SINDPD, João Antonio Nunes; Benício Alves Teixeira, diretor de Participação e Manoel Pacífico de São Félix, conselheiro de Administração.
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