O jornalista Paulo Henrique Amorim divulgou no seu site “Conversa Afiada” a denúncia feita pelo SINDPD de que o governo de São Paulo está deliberadamente promovendo um arrocho brutal nos salários dos servidores das empresas sob o controle do Estado. Amorim cita o caso da Prodesp (Companhia de Processamento de Dados do Estado de São Paulo) em que a empresa se negou a repassar para os salários dos trabalhadores o índice de 6% conquistado pelo SINDPD.
Leia abaixo a íntegra da nota:
O Conversa Afiada recebeu de amigo navegante que recebe “salário PSDB” os documentos aqui anexos. (documento 1) (documento 2)
A editora do Conversa Afiada, Flávia D’ Angelo tentou entrevistar sobre os documentos o spalla do “salário PSDB,” Aloysio Nunes Ferreira, Aloysio who.
Veja o que diz a Flávia:
PH, mandei email ao Ricardo, assessor direto do Secretário (Aloysio Who?)
Na segunda tentativa, me passaram para a Célia, assessora do assessor.
Na terceira, me atendeu uma funcionária de nome Sueli Maria, q se diz telefonista da assessoria de imprensa e não me deixou falar nem com a Célia.
é isso!
Leia, agora, o e-mail que o Conversa Afiada recebeu de uma vitima do “salário PSDB”:
Existe grande possibilidade dos trabalhadores da Prodesp (Companhia de Processamento de Dados do Estado de São Paulo) decretarem greve em breve por conta da negativa do governo do estado de São Paulo de conceder aumento salarial. A decisão está embasada numa circular do secretário-chefe da Casa Civil, Aloísio Nunes, ordenando que as empresas do Estado não concedam aumentos salariais e busquem diminuir os benefícios dos trabalhadores. Abaixo segue nota que o sindicato disponibilizará no site. Em anexo, estão os documentos.
Abraços,
No último dia 18 de março (quinta-feira), o SINDPD foi informado por meio do Seprosp que a Prodesp (Companhia de Processamento de Dados do Estado de São Paulo (Prodesp), embora participante e fiadora do acordo salarial fechado no dia 9 de março, afirmou unilateralmente que não iria conceder o aumento salarial fixado em acordo coletivo para os funcionários da empresa.
O motivo, segundo o presidente da Prodesp, Mário Manuel Seabra Bandeira, seria a expressa deliberação baixada pelo secretário-chefe da Casa Civil, Aloísio Nunes, por meio da Circular CPS nº 01/2009. Na nota, Aloísio determina que todos os órgãos públicos, devem promover o arrocho irrestrito ao salário dos servidores.
Esta deliberação já havia sido denunciada pelo presidente do SINDPD, Antonio Neto, em seu blog, no início deste ano. A norma, intitulada de política salarial para o Estado de São Paulo, foi divulgada no dia 17 de novembro para nortear as negociações coletivas com os sindicatos correspondentes de cada categoria dos servidores públicos estaduais no ano de 2010.
Segundo denunciou Antonio Neto, “os “parâmetros” de negociação estabelecidos pelo governo Serra, dita que ‘o somatório das despesas decorrentes da correção salarial e da majoração do valor global dos benefícios não poderá ultrapassar o impacto correspondente à aplicação, na folha de pagamentos total (salários, benefícios e encargos), do índice de variação do IPC-FIPE acumulado no período relativo aos doze meses anteriores à vigência do Acordo Coletivo'”.
A circular restritiva determina ainda que “fica vedada a criação de benefícios, por liberalidade, bem como a majoração ou expansão dos previstos na legislação trabalhista”.
Aloísio Nunes orienta seus secretários a conduzir as negociações salariais com o objetivo de “reduzir, de forma progressiva até sua completa extinção, eventual garantia do nível de emprego constante de Norma Coletiva”. Além disso, seus subalternos devem “suprimir, ou alternativamente congelar, as vantagens atribuídas exclusivamente em função do tempo de serviço prestado na entidade, tais como Adicional por Tempo de Serviço, Anuênio, Triênio e outras congêneres”.
“É necessário por um fim nesta política violenta, recessiva e sem cabimento do governo de São Paulo. Literalmente a circular determina que os órgãos públicos são obrigados a não conceder aumentos reais de salários para os servidores, além de tentar cortar brutalmente todo e qualquer benefício conquistado pelos trabalhadores no processo democrático de mobilização implementado pelos sindicatos”, denuncia Neto.
Em tempo: que tal chamar o Serra de “Serrarrocha” também ?
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