Os diretores do SINDPD realizaram na manhã desta quinta-feira (20), nas unidades da Prodesp, a distribuição de um Boletim em que denuncia os desmandos da empresa e as inverdades divulgadas em circular interna.
No boletim, o sindicato afirma que “é notório que a dissimulação faz parte da prática daqueles que não são responsáveis o bastante para assumir os seus atos. No entanto, tudo tem limites. Alguns membros da direção da empresa afirmam que os representantes dos empregados sabiam de todos os passos sobre cumprimento ou não da Convenção Coletiva e do repasse integral do aumento conquistado, mas levaram o conjunto dos trabalhadores a interpretar “a demora na aplicação do reajuste de 6% como uma recusa – que nunca houve por parte da empresa – em cumprir o acordo”.
Diz ainda que como é de conhecimento de todos, no dia 10 de março, em documento assinado pelo senhor Mário Manuel Bandeira, a Prodesp informa o sindicato patronal que, em atenção ao ofício circular 01/2009, a empresa iria aplicar o conjunto da CCT assinada entre os sindicatos, exceto a cláusula de reajuste salarial.
“Entre as inúmeras barbáries da circular 01/2009, assinada pelo então chefe da Casa Civil Aloísio Nunes, uma delas é categórica ao afirmar que: “o somatório das despesas decorrentes da correção salarial e da majoração do valor global dos benefícios não poderá ultrapassar o impacto correspondente à aplicação, na folha de pagamentos total (salários, benefícios e encargos) do índice de variação do IPC-Fipe acumulado no período relativo aos doze meses anteriores à vigência do acordo coletivo”, diz o Boletim.
Portanto, a informação de que não iria cumprir a Convenção Coletiva foi dada, com todas as letras, pela direção da Empresa ao deixar claro que seguiria à risca a política de arrocho e desmonte das empresas públicas que vem marcando o governo vigente. O aumento só foi efetivamente repassado devido à pressão e à mobilização do SINDPD e da manifestação dos companheiros da Prodesp.
Leia a íntegra do Boletim:
a) Frente
b) Verso
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