Ao menos 20 mil trabalhadores e pessoas ligadas aos cinco maiores grupos sindicais do país se reuniram nesta terça-feira (1º) no estádio do Pacaembu, em São Paulo. O motivo era fazer coro às principais reivindicações dos sindicalistas: a redução da jornada de trabalho de 44h para 40h semanais, o repasse mais justo dos lucros das empresas, o reajuste das aposentadorias de 7,7% e o fim do fator previdenciário.
Participaram da Conferência Nacional da Classe Trabalhadora a Força Sindical, a CUT (Central Única dos Trabalhadores), a CTB (Central dos Trabalhadores do Brasil), a Nova Central e a CGTB (Central Geral dos Trabalhadores do Brasil).
As propostas são divididas no documento em cinco grandes áreas, que vão da distribuição de renda e do crescimento do mercado interno, até desenvolvimento sustentável, integração nacional, política externa e direitos sindicais.
Entre outras medidas, os sindicatos defendem a ampliação dos programas de habitação para a baixa renda, a universalização da educação infantil e o acesso às creches públicas, o estímulo da produção de genéricos, o fornecimento de saneamento básico e água potável a todos os brasileiros entre outras medidas das áreas de educação, saúde, habitação, infraestrutura e transferência de renda.
Segundo os sindicalistas, a conferência desta terça é um “momento histórico”. Este é o primeiro evento do tipo desde 1981, quando cerca de 5.000 pessoas se encontraram na Praia Grande (litoral de SP) para debater propostas dos trabalhadores.
Os sindicalistas esperavam ao menos 30 mil pessoas no Pacaembu nesta terça, mas a chuva fina que caiu em quase toda a manhã afastou muita gente. Ao menos 600 ônibus, com trabalhadores de todos os Estados, passaram por lá.
Marcel Gugoni, do R7.
NULL