Sindpd considera a proposta um desrespeito aos trabalhadores de Tecnologia da Informação
São Paulo, 19 de janeiro de 2011 – A segunda rodada da negociação salarial dos trabalhadores de Tecnologia da Informação (TI) aconteceu na tarde de hoje (19/01) e foi marcada pela paralisação das negociações a pedido da comissão do Sindpd (Sindicato dos Trabalhadores em Processamento de Dados e Tecnologia da Informação). A reação dos representantes do sindicato dos trabalhadores de TI aconteceu por causa da contra-proposta do sindicato patronal de reajuste salarial de 6%, apenas 0,1% a mais do que os 5,9% apresentados na primeira rodada.
Durante a reunião, o presidente do Sindpd, Antonio Neto, classificou a proposta de indecorosa. “Eu me sinto ofendido com este índice. É difícil acreditar que o sindicato patronal levou uma semana para reunir diretores e representantes de empresas em assembléia para apresentar um acréscimo de 0,1% na proposta inicial. Nós não faremos contra-proposta e as negociações estão suspensas até sindicato patronal entender que o reajuste do salário dos trabalhadores de TI precisa ser reflexo do desempenho do setor.” afirma Neto.
Além da proposta de reajuste de 6%, a comissão de negociação do sindicato patronal refutou novamente as reivindicações de melhoria da Convenção Coletiva de Trabalho – especialmente a inclusão da obrigatoriedade da PLR e do auxílio-refeição. “A discussão nesta mesa, às vezes, fica um tanto esquizofrênica. A reclamação constante dos empresários é de que existem muitos encargos na folha. Contudo, aos propormos mecanismos previstos em lei, que asseguram benefícios importantes para os trabalhadores e servem como ampliação dos ganhos sem aumentar os encargos e funcionam como uma linha base para instituir a competitividade leal entre as empresas, estas propostas são rejeitadas”, reitera Antonio Neto.
O Sindpd disponibiliza, ainda hoje, vídeos da negociação em seu portal: www.sindpd.org.br.
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