São Paulo, 27 de Abril de 2011
Diretores do Sindpd estiveram na sede Esuta, localizada no bairro do Tatuapé em São Paulo, para esclarecer as dúvidas dos trabalhadores e ratificar a presença do sindicato ao lado dos funcionários durante todo impasse entre a Prodam (Empresa de Tecnologia da Informação e Comunicação do Município de São Paulo) e a prestadora de serviço.
A Prodam contratou a Esuta por meio de processo licitatório há mais de um ano para a prestação de serviço terceirizado. Desde janeiro, a Prodam não pagava as faturas, uma vez que a empresa terceirizada deixou de apresentar a Certidão Negativa de Débito (CND). Os desentendimentos administrativos entre a estatal e a prestadora de serviço influenciaram no bolso dos digitadores da Esuta, que não receberam os salários do mês de março.
Há duas semanas o Sindpd tomou conhecimento do atraso de salários, e imediatamente provocou uma mesa de conciliação junto ao Ministério do Trabalho para garantir o pagamento em atraso dos funcionários da Esuta.
Na reunião de hoje, os trabalhadores se mostraram satisfeitos com a resolução do imbróglio. A Esuta fez um empréstimo para quitar a dívida, referente ao mês de março. A folha de pagamento da empresa é de R$ 60 mil por mês e as horas extras somam R$ 20 mil. Segundo os funcionários da Esuta, os salários foram pagos em dois dias (19 e 20 de abril), porém o valor das horas extras ainda não foi debitado na conta dos digitadores.
Por outro lado, a Prodam acelerou o andamento do processo administrativo para assegurar o pagamento à Esuta referente a três meses de atraso – totalizando o valor de R$ 233.844,78, que vence no dia 28.
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