O presidente da Prodam, João Otaviano Neto, agendou para a próxima quinta-feira (22) a retomada das negociações com o SINDPD e com a Comissão de Negociação da empresa, visando a discussão do acordo complementar.
Desde janeiro, o SINDPD e a Comissão estão discutindo com a direção da empresa o acordo complementar. A direção da Prodam afirmava que não podia implementar o acordo sem o consentimento do CPSEM (Conselho de Política Salarial das Empresas Municipais). Segundo o vice-presidente do SINDPD, João Antonio Nunes, o presidente da Prodam já informou que foi realizada a reunião do CPSEM e o órgão solicitou um estudo sobre o impacto econômico dos aumentos e da melhoria das demais cláusulas.
“Estamos com uma boa expectativa com relação à Prodam. Fizemos todos os esforços para ajudar a empresa e para mostrar às instâncias superiores da administração de que a Prodam precisa refletir na folha de pagamento o esforço dos trabalhadores. Nossa mobilização está muito forte na Prodam, os trabalhadores estão unidos e decididos a buscar o que lhes é de direito”, afirmou o presidente do SINDPD, Antonio Neto.
Na última semana, o SINDPD e os representantes da Comissão de Negociação realizaram uma panfletagem na Prodam para mobilizar os trabalhadores para uma possível assembléia. Segundo João Antonio, o impasse estava gerando uma situação muito desconfortável, uma situação explosiva. “Reafirmo que na opinião do SINDPD e da comissão de negociação os 6% estão voltados para as empresas que ainda não praticam a jornada de 40 horas. Este não é o caso da Prodam. Portanto, o índice deste ano deve refletir o esforço feito pelos profissionais da Prodam nos anos anteriores, quando, em nome da recuperação da empresa, aceitamos reajustes menores do que os conquistados na CCT”, disse.
Segundo o boletim distribuído pelo sindicato, os trabalhadores da Prodam estão dando a sua contribuição para que a empresa se torne uma referência para o país. Mas chegou a hora deste esforço, desta dedicação, deste empenho, se transformar em ganhos econômicos para os trabalhadores. Somente assim teremos o nosso esforço reconhecido. Não é de outra forma.
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