A Companhia de Processamento de Dados do Estado de São Paulo (Prodesp) anunciou mudanças no serviço de fretados. A atividade irá cobrir apenas o percurso entre empresa e as principais estações de metrô, o que se diferencia do trajeto tradicional, que se estende do local de trabalho à residência do funcionário.
A mudança irá atingir, entre terceirizados e contratados diretos, 820 trabalhadores e pode impactar negativamente suas rotinas, como diz Pedro Saldanha, o Diretor do Sindpd: “Muitos funcionários demoram mais de 3 horas para chegar ao serviço. Trajetos tão longos, em um transporte público geralmente lotado, fará com que eles já cheguem cansados no trabalho, o que é prejudicial até mesmo para empresa”.
O direito ao fretado, que existe desde 1978, começou quando a Prodesp se transferiu do centro de São Paulo para Taboão da Serra, região de difícil acesso para muitos.
De acordo com o coordenador jurídico do Sindpd, Dr. José Eduardo Furlanetto, o que ocorre é uma “violação de direito adquirido”.
Dessa forma, o departamento jurídico do sindicato estuda entrar com uma ação cautelar contra a medida, que entrará em vigor no dia 1º de setembro.
A diretoria da Prodesp justificou a medida alegando corte de gastos.
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