Na noite desta terça-feira (09), o Sindpd se reuniu com mais de 700 trabalhadores da Stefanini, gigante do setor de TI, para informar o status das ações em andamento e as negociações abertas com a empresa sobre as denúncias de descumprimento da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), além da investigação do MPT no caso dos trabalhadores alocados na Prodesp que foram coagidos a pedir demissão.
Horas antes, o Sindpd se reuniu com os representantes da Stefanini para abordar temas como PLR, o pagamento de VR nas férias, banco de horas, pagamento de VR em feriados e finais de semana, a falta de acordo para jornadas diferenciadas (6X1 e 12X36), pagamento de adicional de periculosidade para empregados alocados em determinados clientes, pagamento de auxilio home office, extensão da CCT para todos os trabalhadores registrados em SP, descumprimento de quotas de deficientes, práticas antissindicais, denúncias de assédio, CLT Flex e além do caso dos trabalhadores alocados na Prodesp.
Estamos disponibilizando a ata da reunião.
A empresa não reconheceu a maioria dos itens apontados e pediu 10 dias para apresentar uma proposta de implantação de PLR para todos os trabalhadores. Os representantes da Stefanini negaram o pagamento de PLR para gerentes e gestores, apesar das provas obtidas pelo Sindpd constar o item PLR no holerite e a tributação do pagamento ter seguido a tabela diferenciada de IR da PLR, estabelecida pela Receita Federal. Segundo a empresa, trata-se de bonificação.
Durante a plenária com os trabalhadores, o Sindpd colocou os canais de denúncia à disposição para o recebimento de apontamentos, e-mail [email protected] e WhatsApp (11) 99989-1023.
Nos próximos dias, o Sindpd divulgará uma nova convocação de plenária com os trabalhadores com o reporte da próxima reunião com a Stefanini, além do encaminhamento e ações que serão tomadas pelo sindicato para a resolução das reclamações recebidas.
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